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País em ruínas

Estudo aponta um retrocesso generalizado dos direitos humanos no País durante o governo de Jair Bolsonaro

Omissão. O ex-capitão não demarcou um único centímetro de terra indígena desde que chegou ao Palácio do Planalto - Imagem: Ricardo Stuckert
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A menos de um mês para a eleição presidencial, três indígenas foram barbaramente assassinados em diferentes localidades do País. No município de Amarante, interior do Maranhão, Janildo Oliveira Guajajara, que atuava como “Guardião da Floresta”, protegendo o território de seu povo da atuação de madeireiros e outros invasores, foi executado com tiros nas costas na madrugada do sábado 3. No episódio, um adolescente de 14 anos também foi baleado e encaminhado para uma unidade de saúde da região. Naquela mesma noite, na cidade de Arame, a 160 quilômetros, Carlos Miranda Guajajara foi encontrado morto, vítima de um atropelamento, mas o povo Guajajara desconfia de ação criminosa.

Na noite seguinte, a tragédia repetiu-se, desta vez contra o povo pataxó. Gustavo Silva da Conceição, indígena de apenas 14 anos de idade, morreu durante um violento ataque de pistoleiros contra um grupo que ocupava a Fazenda São Jorge, delimitada pela Funai em 2015 como parte da Terra Indígena Comexatibá, no extremo sul da Bahia. Outro indígena de 16 anos foi ferido no braço por um disparo de arma de fogo. “Foi um serviço profissional, parece miliciano mesmo”, denuncia uma liderança pataxó, que pede para não ser identificada por questões de segurança.

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