Política

Padilha nega crise com Congresso e diz que divergências com Lira estão superadas

‘Qualquer dificuldade de relação, diálogo, está absolutamente superada’, afirmou o ministro

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) negou que exista uma crise do governo com o Congresso Nacional e pontuou que desentendimento com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PL), foi superado. 

Não tem crise. Qualquer dificuldade de relação, diálogo, está absolutamente superada. Da minha parte, não tem qualquer rompimento de diálogo. Estou sempre à disposição para conversar”, disse o ministro, em entrevista à GloboNews, neste sábado 20.

A declaração ocorreu durante visita à região paulista que receberá um novo empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida Entidades.

Nas últimas semanas, o deputado alagoano subiu o tom nas críticas da articulação política do governo, por conta de cortes nas emendas previstas para este ano, e chamou Padilha de “incompetente” e “desafeto pessoal”.

O presidente Lula (PT), por sua vez, defendeu o ministro e buscou evitar possíveis derrotas na Câmara, como no pedido de adiamento a análises de vetos sobre as saídas temporárias de presos e em textos relacionados às emendas. 

Além disso, houve também a convocação de reunião com os líderes da Câmara e do Senado na última sexta-feira 19, ao qual Padilha disse se tratar de “evento rotineiro” diante o calendário de votações do Congresso.

“Tenho certeza que o compromisso do Congresso Nacional e do governo do presidente Lula em consolidar a saúde das contas públicas do país é fundamental para a gente garantir o equilíbrio da economia”, afirmou. 

O ministro também destacou o compromisso da gestão pelo diálogo com todas as representações no Congresso. 

“Temos diálogo com todos os líderes da Câmara, não só da base, mas também da oposição. Tenho certeza absoluta que essa dupla de sucesso, que foi executivo e Congresso Nacional, que já conquistou tantos ganhos para o país no ano passado, vai se repetir “, concluiu.

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