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Pacificação, mas sem omissão: o discurso pós-vitória de Pacheco

Senador declarou que atos antidemocráticos de 8 de janeiro não vão se repetir

Pacificação, mas sem omissão: o discurso pós-vitória de Pacheco
Pacificação, mas sem omissão: o discurso pós-vitória de Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Sergio Lima/AFP
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Reeleito presidente do Senado com 49 votos, oito a menos que em 2021, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pregou a pacificação e criticou o “discurso golpista” durante seu pronunciamento após a vitória desta quarta-feira 1º.

Pacheco teve o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para derrotar o adversário Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que obteve 32 votos.

Logo após o triunfo, o presidente do Senado cumprimentou o seu oponente, mas defendeu que a “polarização tóxica” no País seja “definitivamente erradicada”.

Pacificação não significa omissão ou leniência. Não é inflamar a população com narrativas inverídicas, tampouco com soluções aparentes que, na verdade, geram instabilidade institucional. Pacificação não significa se calar diante de atos antidemocráticos”, declarou. “Pacificação é buscar cooperação, é lutar pela verdade, é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas o Brasil é um só.”

O senador também afirmou que os ataques de 8 de janeiro “não podem e não vão se repetir”.

“Os brasileiros precisam reconhecer com sobriedade quando derrotados que precisam respeitar as autoridades das instituições públicas. Só há ordem, patriotismo, humanidade, se assim o fizerem”, afirmou.

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