O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), fez um acordo de não-persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR), em que assumiu o recebimento de caixa 2 da JBS durante suas campanhas eleitorais nos anos de 2012 e 2014. A informação é do jornal O Globo.
O acordo foi assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. De acordo com o veículo, o ministro aceitou pagar 189 mil reais como prestação pecuniária, em troca do encerramento das apurações sobre o caso.
Em dezembro de 2018, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia acatado um pedido da PGR para apurar denúncias de caixa 2 contra Onyx Lorenzoni. De acordo com delatores da JBS, ele recebeu duas parcelas de 100 mil reais da empresa JBS, não contabilizadas nas campanhas.
Segundo O Globo, o valor da prestação pecuniária corresponde ao nônuplo do salário atual do ministro, de 21 mil reais. A defesa informou ao veículo que o ministro vai pagar os 189 mil reais com um empréstimo bancário e parte de suas economias pessoais.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login