O que dizem sindicalistas dos EUA após reunião com Lula em Washington

A agenda com a AFL-CIO é um dos compromissos do petista na capital norte-americana nesta sexta-feira 10

Foto: AFL-CIO

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O ponto alto da viagem do presidente Lula (PT) aos Estados Unidos é a reunião, na tarde desta sexta-feira 10, com o presidente Joe Biden. O petista, no entanto, teve outros compromissos ao longo do dia, a exemplo de um encontro com o senador Bernie Sanders, uma das principais lideranças da ala de esquerda do Partido Democrata.

Mais cedo, Lula também se reuniu com o comando da Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais, a AFL-CIO. Trata-se da maior federação de sindicatos do país, formada por 56 entidades, as quais representam mais de 12 milhões de trabalhadores ativos e aposentados.

A AFL-CIO foi representada no encontro, entre outros, por sua presidente, Liz Shuler, e por seu secretário-tesoureiro Fred Redmond.

“Lula passou sua vida inteira lutando pela classe trabalhadora, tanto como líder sindical quanto como líder político. Ele sabe que o futuro do Brasil e dos Estados Unidos depende do fim da desigualdade sistêmica, do fortalecimento do poder dos trabalhadores e trabalhadoras e da luta contra a injustiça racial e econômica”, afirmou a federação após a agenda.

O encontro é visto pelos sindicalistas como “um importante avanço no vínculo de longa data entre nossos dois movimentos”.

“Quatro anos atrás, quando Lula estava equivocadamente preso, o então presidente da AFL-CIO Richard Trumka viajou ao prédio da Polícia Federal no Brasil para demandar justiça e organizar a libertação de Lula”, diz o texto. “Estávamos ao seu lado naquele momento e continuamos ao lado de Lula, de seu Partido dos Trabalhadores e do movimento sindical brasileiro em sua luta pela defesa da democracia e pela construção de um mundo melhor para os trabalhadores e trabalhadoras.”


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