Política

O número de eleitores dispostos a mudar de voto para Lula vencer no 1º turno, segundo pesquisa

De acordo com levantamento da CNT/MDA, é considerável o percentual daqueles que querem dificultar a eleição para Jair Bolsonaro

Lula e Jair Bolsonaro. Fotos: Ricardo Stuckert e Miguel Schincariol/AFP
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A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira 30, que reforça o favoritismo do ex-presidente Lula (PT), aponta ainda que, entre os 17,9% dos eleitores que afirmam que podem mudar de voto, 23,7% fariam para garantir a vitória do petista no primeiro turno.

De acordo com o levantamento, outros 23,2% mudariam o voto caso a escolha dificultasse a eleição para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O instituto MDA realizou, entre os dias 25 e 28 de agosto, 2.002 entrevistas presencialmente. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa, contratada pela Confederação Nacional dos Transportes, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR 00950/2022.

O levantamento mostrou que Lula lidera a corrida eleitoral com 42,3% das intenções de voto contra 34,1% de Bolsonaro. Na pesquisa anterior, feita em maio, o petista aparecia com 41% e o ex-capitão com 32%. O pedetista Ciro Gomes manteve os mesmos 7%.

No segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 50,1% x 38,8%. O petista também derrotaria todos os demais adversários. De acordo com o levantamento, 79,6% dos entrevistados disseram que a escolha do voto é definitiva.

Segundo a pesquisa, 55,8% declaram que não votariam no atual presidente de jeito nenhum. No índice, Lula tem 45,2%. A rejeição de Ciro é de 49% e a de Simone Tebet (MDB) é de 38,5%.

“Lula e Jair Bolsonaro avançam de forma semelhante em termos de potencial de voto, com variações positivas em relação ao último levantamento”, avaliou Marcelo Souza, diretor Instituto MDA. “Na análise de rejeição, Bolsonaro aparece 10 pontos percentuais acima do índice do ex-presidente. Embora não tão importante em disputas de 1º turno, esse nível de rejeição se torna um indicador decisivo para ser monitorado em eventual disputa de segundo turno”.

Leia a pesquisa completa:

153ª Pesquisa CNT de Opinião (1)

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