Política

O discurso de Lula para contrapor os pastores bolsonaristas e conquistar o voto evangélico

‘É preciso que a gente desmistifique essa crítica que determinadas pessoas de má fé e mentirosas, que tentam transformar religião em partido político, andam falando’, afirmou o petista

O discurso de Lula para contrapor os pastores bolsonaristas e conquistar o voto evangélico
O discurso de Lula para contrapor os pastores bolsonaristas e conquistar o voto evangélico
Foto: Ricardo Stuckert
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Lula (PT) indicou nesta sexta-feira 26 o discurso que deve adotar para contrapor os ataques de pastores bolsonaristas e conquistar eleitores evangélicos. Pesquisa Datafolha divulgada neste mês mostra que o petista, no segmento, tem 32% das intenções de voto contra 49% do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A partir de agora, a campanha de Lula deve intensificar a divulgação das medidas dos governos petistas que beneficiaram os eleitores evangélicos. De acordo com o ex-presidente, para além da questão religiosa, é preciso debater a grave crise econômica que o País atravessa.

“Eu não sou daqueles que misturam campanha política com religião. Acho que religião é uma coisa e política é outra, mas precisamos esclarecer as pessoas”, disse o petista no Rio de Janeiro. “As pessoas não sabem que quem criou a Lei de Liberdade Religiosa foi o meu governo em 2003. É preciso que a gente diga para as pessoas, porque alguns pastores não querem dizer”.

Ao lado do seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), de Marcelo Freixo (PSB), candidato ao governo do Rio, de André Ceciliano (PT), que concorre ao Senado, e de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Lula listou o que foi criado nas gestões do seu partido e criticou pastores que apoiam Bolsonaro.

“O Dia Nacional da Marcha para Jesus foi feita por nós em 2009.  O Dia Nacional dos Evangélicos foi criado no meu governo. O Dia Nacional da Proclamação do Evangelho foi criado no governo Dilma”, citou. “É preciso que a gente desmistifique essa crítica que determinadas pessoas de má fé e mentirosas, que tentam transformar religião em partido político, andam falando pelo Rio de Janeiro”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo