Política
Novo ‘superbloco’ da Câmara não é para chantagear Lula, diz Arthur Lira
O grupo, composto por partidos de esquerda e de direita, reunirá 173 deputados e será o maior da Casa
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira 13 que o “superbloco” formado por 173 parlamentares não é um instrumento de “chantagem” contra o presidente Lula (PT).
O novo grupo é formado por legendas de esquerda e de direita: PP, União Brasil, Federação PSDB/Cidadania, Solidariedade, Patriota, Avante, PDT e PSB.
“Eu fico, às vezes, me divertindo com as narrativas. Esse bloco que foi criado não é para fazer oposição ao governo, não é para fazer chantagem ao governo. Essas versões que são criadas não ajudam neste momento”, disse Lira à GloboNews. “[Um bloco] não [é formado] para contrapor-se ao presidente recém-eleito, que tem a confiança de toda a Câmara.”
Trata-se, também, de um “troco” de Lira ao bloco recentemente constituído por Republicanos, MDB, PSD, Podemos e PSC, a reunir 142 deputados. Blocos parlamentares têm um papel de destaque na distribuição de vagas nas comissões permanentes e na ordem de escolha dos cargos na Mesa Diretora e na presidência de comissões.
Confira os representantes de cada bancada do “superbloco”:
- União Brasil: 59 deputados
- PP: 49
- PSDB/Cidadania: 18
- PDT: 17
- PSB: 14
- Avante: 7
- Solidariedade: 5
- Patriota: 4
Ao todo, as legendas do bloco controlam sete ministérios:
- Turismo: Daniela Carneiro (União)
- Comunicações: Juscelino Filho (União)
- Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: Geraldo Alckmin (PSB)
- Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino (PSB)
- Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)
- Previdência Social: Carlos Lupi (PDT)
- Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT)
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