Política

Neto de Brizola pede voto útil no 1º turno: ‘Não votar em Lula é votar em Bolsonaro’

Em entrevista a CartaCapital, Leonel Brizola Neto afirmou que o PDT virou um ‘partido de aluguel’ e disse que Ciro Gomes age com egoísmo

Leonel Brizola Neto, ex-vereador do Rio de Janeiro e candidato a deputado federal. Foto: Reprodução
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Neto de Leonel Brizola, maior líder do PDT, o ex-vereador e candidato a deputado federal Leonel Brizola Neto (PT-RJ) defendeu voto útil no primeiro turno e afirmou que “não votar em Lula é votar em Bolsonaro”.

A declaração ocorreu nesta sexta-feira 30, em entrevista ao programa Direto da Redação, no canal de CartaCapital no Youtube. Na ocasião, Brizola Neto contou sobre como tem dialogado com eleitores críticos ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que consideram votar em candidatos da chamada terceira via.

“Eu diria para as pessoas pararem de enxergar a árvore e enxergar a floresta. Você vai ficar enxergando uma única árvore e o resto da floresta vai ser dizimado”, declarou Brizola Neto. “Não votar no Lula agora, por mais duro que seja o que estou dizendo, é votar no Bolsonaro.”

Para Brizola Neto, a ida de Bolsonaro ao segundo turno pode sacramentá-lo como a principal liderança da extrema-direita na América Latina.

“É um cenário gravíssimo. Esta eleição é a mais importante da história republicana deste País.”

Em sua opinião, o seu avô votaria em Lula no primeiro turno deste ano se estivesse vivo. Brizola Neto acusou o PDT de estar se transformando em uma “legenda de aluguel”.

Além disso, ele afirmou que Ciro Gomes (PDT) age com egoísmo ao manter o seu projeto presidencial neste ano, ainda que signifique levar Bolsonaro ao segundo turno da eleição.

“Ele é uma pessoa que só pensa nele. Ele não é trabalhista, não é brizolista, ele é Ciro Gomes. Ele saiu de todos os partidos de que participou fazendo um estrago, por conta de um desejo pessoal e de um egoísmo.”

Segundo apurou CartaCapital, o PDT descarta anunciar já no próximo domingo 2 o apoio a algum candidato em um eventual segundo turno. De acordo com o presidente do partido, Carlos Lupi, a decisão não será automática.

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