Política

‘Nada vai travar no Senado’, diz Pacheco sobre MPs, indicação de Zanin e regra fiscal

Segundo o presidente do Senado, reajuste do Bolsa Família e a reestruturação dos Ministérios devem ser votadas ainda nesta quinta

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Pedro Gontijo/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) afirmou, em coletiva realizada nesta quinta-feira 1, que o Plenário deverá aprovar a Medida Provisória que estabelece a reestruturação dos Ministérios ainda nesta tarde. 

“Espero que haja uma aprovação plena dessa MP, que é uma medida muito importante para o Brasil. Seria muito ruim que ela caducasse ou que não fosse aprovada”, disse o presidente da Casa. “Portanto, as perspectivas são positivas no Senado.”

A MP deverá ter como relator no Senado o líder do governo, Jacques Wagner (PT). 

Questionado sobre o curto tempo para análise e apreciação da MP no Senado, Pacheco afirmou que o texto já foi analisado em Comissão Mista do Congresso de forma aprofundada.

“É bom ter tempo para tudo, mas a MP já foi discutida em sessão mista com a devida atenção”, disse. 

Pacheco ainda confirmou que a sessão de hoje também analisará a MP que reformula o Bolsa Família, aprovada na semana passado pela Câmara. 

Além disso, o senador reforçou que o Senado não será um entreva para as propostas do governo federal. 

“De tudo que vocês me perguntaram, nada vai travar no Senado.  Nós vamos andar bem com todas as pautas porque é importante para o País. É importante compor o Banco Central, o STF, é importante que o governo possa ter a sua estruturação administrativa dentro de seus critério e com as alterações sugeridas pelo parlamento, que são modificações republicanas. Agora o que não dá é deixar de votar e deixar caducar”, afirmou. 

Constam ainda da pauta do senado aprovar a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a diretoria do Banco Central, a aprovação da nomeação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, bem como a nova regra fiscal, apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

Pacheco também respondeu questionamentos sobre críticas dos parlamentares sobre a falta de articulação do governo Lula. 

“Obviamente que pode haver críticas à articulação política, mas nada que leve a não aprovar essa medida”, disse Pacheco.

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