Política

MPF investigará relação da Secom com sites de fake news

Informação é do jornal O Globo, e diz que a pasta deverá enviar documentos acerca dos contratos de anúncios com os portais duvidosos

O ex-chefe da Secom, Fábio Wajngarten. Foto: Carolina Antunes/PR
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O Ministério Público Federal (MPF) investiga possíveis atos de improbidade cometidos pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo federal, após a divulgação de que de que a pasta publicou centenas de milhares de anúncios pagos em sites duvidosos. As informações são do jornal O Globo.

Um relatório pedido pela CPMI das Fake News do Congresso Nacional mostrou que a Secom veiculou anúncios em sites, canais do YouTube e aplicativos que divulgam fake news, jogos de azar, investimento ilegal e até mesmo conteúdo pornográfico.

Segundo o jornal, o MPF enviou ofícios à Secom solicitando a relação completa de todos os canais nos quais a pasta veiculou anúncios entre o dia 1º de janeiro e 10 de novembro de 2019, além da cópia dos contratos acordados com o Google Adwords, responsável pela publicação dos anúncios.

Há, também, pedidos de averiguação de responsabilidade pela criação e manutenção de dez sites, canais do YouTube e aplicativos, diz a reportagem. Entre eles, estão o canal e site oficial do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e dois aplicativos que se dedicam a defender Jair Bolsonaro.

O órgão deu 10 dias para que Fábio Wajngarten se manifeste, o que ocorrerá em meio à transição de posto do secretário, que será o número 2 do Ministério da Comunicação. A pasta terá como titular  o deputado federal Fábio Faria (PSD), que também é genro de Silvio Santos, apresentador e dono da emissora SBT.

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