Política

MPF apresenta nova denúncia contra Carlinhos Cachoeira e mais 16

A Procuradoria acusa o bicheiro, solto da prisão no DF, por depósito e exploração comercial de caça-níqueis contrabandeados

Cachoeira durante depoimento à CPI em maio. Foto: Agência Brasil
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O Ministério Público Federal em Goiás anunciou nesta quarta-feira 21 uma nova denúncia contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira e mais 16 membros de sua organização criminosa. Apresentada em 14 de novembro, a ação se refere ao depósito e exploração comercial de caça-níqueis com equipamentos eletrônicos contrabandeados.

Ontem, o bicheiro foi condenado a cinco anos de prisão devido à Operação Saint-Michel, que apurou as irregularidades no sistema de transporte público no Distrito Federal. Como a pena foi inferior a oito anos, o contraventor foi solto nesta quarta-feira 21 do Presídio da Papuda, em Brasília, e deve iniciar o cumprimento da sentença em regime semiaberto.

No Congresso, o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga as atividades do grupo de Cachoeira, será lido na quinta-feira 22.

Os procuradores optaram por dividir a denúncia em diversas partes. Na primeira delas, realizada em março, 80 pessoas foram acusadas por formação de quadrilha armada, corrupção, peculato e violação de sigilo perpetrado por servidores públicos federais, estaduais e municipais. Entre elas, policiais militares, civis e federais.

O intervalo entre as ações ocorreu devido à espera de laudos periciais em parte dos 345 caça-níqueis apreendidos em Goiás e Brasília desde o início das investigações. As pericias indicaram componentes de origem estrangeira e que tratavam-se de máquinas de jogo. Segundo a Receita Federal, máquinas para exploração de jogos de azar vindas do exterior e de importação proibida devem ser apreendidas para aplicação da pena de perdimento. Para isso, os equipamentos ou peças devem ter procedência estrangeira.

As 17 pessoas denunciadas também estão na primeira lista de acusados: Carlinhos Cachoeira, Lenine Araújo, Geovani Pereira, José Olímpio de Queiroga, Rosalvo Simprini, Raimundo Washington Queiroga, Francisco Marcelo Queiroga, Terezinha Francisca da Silva, Valmir José da Rocha, Antônio José Sampaio, Danilo Dias Dutra, Fernando César da Silva, Rita de Cássia Moreira da Silva, Arnaldo Rúbio, Paulo Roberto de Almeida Ramos, Thiago de Almeida Ramos.

Segundo o MPF/GO, a atuação da quadrilha de Cachoeira em Goiânia e arredores era “cartelizada”, contando com o “recrutamento de setores do braço armado do Estado”. Com isso, diz o órgão, entre janeiro a setembro de 2011, a quadrilha arrecadou mais de 11 milhões de reais.

O Ministério Público Federal em Goiás anunciou nesta quarta-feira 21 uma nova denúncia contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira e mais 16 membros de sua organização criminosa. Apresentada em 14 de novembro, a ação se refere ao depósito e exploração comercial de caça-níqueis com equipamentos eletrônicos contrabandeados.

Ontem, o bicheiro foi condenado a cinco anos de prisão devido à Operação Saint-Michel, que apurou as irregularidades no sistema de transporte público no Distrito Federal. Como a pena foi inferior a oito anos, o contraventor foi solto nesta quarta-feira 21 do Presídio da Papuda, em Brasília, e deve iniciar o cumprimento da sentença em regime semiaberto.

No Congresso, o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga as atividades do grupo de Cachoeira, será lido na quinta-feira 22.

Os procuradores optaram por dividir a denúncia em diversas partes. Na primeira delas, realizada em março, 80 pessoas foram acusadas por formação de quadrilha armada, corrupção, peculato e violação de sigilo perpetrado por servidores públicos federais, estaduais e municipais. Entre elas, policiais militares, civis e federais.

O intervalo entre as ações ocorreu devido à espera de laudos periciais em parte dos 345 caça-níqueis apreendidos em Goiás e Brasília desde o início das investigações. As pericias indicaram componentes de origem estrangeira e que tratavam-se de máquinas de jogo. Segundo a Receita Federal, máquinas para exploração de jogos de azar vindas do exterior e de importação proibida devem ser apreendidas para aplicação da pena de perdimento. Para isso, os equipamentos ou peças devem ter procedência estrangeira.

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