Educação
Moro se une a Vélez em ‘Lava Jato da Educação’ (e Bolsonaro comemora)
Estão na mira o Sistema S, concessão de bolsas do ProUni e Pronatec e irregularidades nas universidades federais

Os ministros Sérgio Moro, da Justiça, e Ricardo Vélez, da Educação, darão início a uma ampla investigação para apurar indícios de corrupção no MEC. O acordo foi firmado na tarde desta sexta-feira 15 e, segundo ministro da Educação, será uma espécie de “Lava Jato” da pasta.
O MEC afirma que o objetivo é “apurar indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública” das gestões anteriores. Estão na mira o Sistema S, concessão de bolsas do ProUni e Pronatec e irregularidades nas universidades federais. A orientação é obra de Jair Bolsonaro.
A iniciativa faz parte do plano de 100 dias do governo Bolsonaro. Ao anunciar a novidade em seu perfil pessoal no Twitter, o presidente celebrou o início de ‘uma Lava Jato na Educação’ como ‘apenas o primeiro passo’.
Muito além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados. Partindo dessa determinação, o Ministro Professor @ricardovelez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas. Daremos início à Lava Jato da Educação!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 15, 2019
Essas entidades são alvos recorrentes de críticas de ministros e do próprio Jair Bolsonaro. Nos primeiros dias de gestão, Paulo Guedes sugeriu ‘meter a faca’ no Sistema S. Vélez defende que o ensino superior fique restrito a uma ‘elite intelectual’ e já sinalizou várias vezes seu desagrado com as universidades federais.
O MEC vai encaminhar documentos ao Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia-Geral da União e à Controladoria para que possam “aprofundar as investigações, instaurar inquéritos e propor medidas judiciais cabíveis”.
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