Justiça

Moraes retira medidas cautelares contra mais 2 indiciados pela PF no inquérito do golpe

A PGR não denunciou Amauri Feres Saad e Tércio Arnaud Tomaz pela trama golpista de 2022

Moraes retira medidas cautelares contra mais 2 indiciados pela PF no inquérito do golpe
Moraes retira medidas cautelares contra mais 2 indiciados pela PF no inquérito do golpe
O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF. Foto: Gustavo Moreno/STF
Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes seguiu a Procuradoria-Geral da República e derrubou, nesta quarta-feira 12, as medidas cautelares impostas ao advogado Amauri Feres Saad e ao ex-assessor da Presidência Tércio Arnaud Tomaz.

A Polícia Federal indiciou os dois na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022, mas eles não constam da lista de denunciados pela PGR.

Entre as medidas impostas à dupla estavam a proibição de manter contato com outros investigados, a apreensão de passaportes e a impossibilidade de participar de eventos das Forças Armadas e de polícias militares.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, estava em situação semelhante, proibido de conversar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Moraes também revogou, na terça-feira 11, as medidas contra o cacique do Centrão.

A PF citou Feres Saad como mentor intelectual da “minuta do golpe” encontrada com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ex-assessor de Bolsonaro, Arnaud Tomaz é considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo