O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias o inquérito que apura as violações no uso da tornozeleira eletrônica por parte do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Essa investigação foi aberta quando as primeiras ocorrências de mau uso do aparelho foram constatadas, ainda em 2021.
A decisão do ministro atende a um pedido feito no último dia 28 pela Polícia Federal. No pedido, a PF afirma que o “prazo de permanência do inquérito em sede policial está expirado”, e que precisa de mais tempo para que novas diligências, como a “apuração da localização de acesso ao sistema remoto da Câmara dos Deputados a partir dos registros de Protocolo de Internet (IP – Internet Protocol) e as Porta Lógicas, solicitados no item anterior”, sejam feitas.
Outra diligência pendente, segundo a PF, é a tomada de depoimento da mãe do deputado federal.
Na época das violações investigadas pelo inquérito, o monitoramento do uso do aparelho era feito pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Hoje, esse acompanhamento é feito pelo órgão equivalente no Distrito Federal.
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