Justiça
Moraes mantém a prisão de general por envolvimento na trama golpista de 2022
O ministro do STF rejeitou mais um pedido da defesa de Mário Fernandes


O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes rejeitou um pedido para libertar o general Mário Fernandes, preso desde o fim do ano passado sob suspeita de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão foi publicada na terça-feira 4.
Fernandes é suspeito de ser um dos articuladores do plano que previa o sequestro e até o assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de Moraes. A ofensiva foi batizada de Punhal Verde e Amarelo e revelada na Operação Contragolpe, deflagrada em novembro pela Polícia Federal.
Na ocasião, Fernandes foi preso, assim como o policial federal Wladimir Matos Soares, o major Rodrigo Bezerra, o major Rafael Martins de Oliveira e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima.
Ferreira Lima, por sua vez, conseguiu a transferência de prisão. Ele está em Brasília desde dezembro, mas Moraes autorizou a sua ida para uma unidade militar em Manaus (AM).
Leia a decisão de Alexandre de Moraes sobre Mário Fernandes:
MarioApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.