O Supremo Tribunal Federal informou nesta quinta-feira 19 que 1.075 presos por atos de terrorismo em Brasília já tiveram a situação analisada após audiências de custódia.
Desse número, 740 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.
Segundo a Corte, o ministro Alexandre de Moraes considerou que houve condutas ilícitas e “gravíssimas”, com o intuito de coagir e impedir, por meio da violência e da grave ameaça, o exercício dos Poderes constitucionais.
Outras 335 pessoas obtiveram liberdade provisória mediante medidas cautelares e ficarão com tornozeleiras eletrônicas. Nesses casos, ainda não foram juntadas provas da prática de violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio público, mas há fortes indícios de autoria e materialidade na participação do crime de tentativa de depor o governo legalmente constituído.
De acordo com o Supremo, Moraes analisou nesta quinta a situação de 501 presos. A previsão é de concluir a verificação de todos os detidos até esta sexta-feira 20.
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