Política

Ministro da Saúde reconhece ‘colapso’ na saúde em Manaus

Em live com Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello afirmou que toma providências após falta de oxigênio na capital do Amazonas

Ministro da Saúde reconhece ‘colapso’ na saúde em Manaus
Ministro da Saúde reconhece ‘colapso’ na saúde em Manaus
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante live do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/YouTube
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu estado de “colapso” no atendimento de saúde em Manaus, após o anúncio de falta de oxigênio nos hospitais da cidade, reflexo da segunda onda da Covid-19. A declaração ocorreu em transmissão ao vivo com o presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira 14.

 

“Eu considero que, sim, há um colapso hoje no atendimento de saúde em Manaus. A fila para leitos cresce bastante, já estamos hoje com 480 pessoas na fila”, afirmou.

Segundo Pazuello, o que caracteriza esse colapso é a impossibilidade de atender essa fila e a alta na letalidade. Há problemas, segundo ele, com recursos humanos, infraestrutura e equipamentos. Entre as ações do ministério enumeradas por Pazuello, estão a contratação de pessoal, o deslocamento de secretários nacionais, estrutura, equipamentos, insumos e medicamentos, e a transferência de pacientes para outras regiões do país.

No entanto, o chefe do Ministério da Saúde atribuiu à prefeitura de Manaus e ao governo do Amazonas a responsabilidade de gerenciar a crise.

“A responsabilidade pela ação continua da prefeitura, do senhor prefeito, e do governador do Estado, na secretaria de estados. Mas nós estamos apoiando em todos os aspectos”, afirmou.

Pazuello disse também que não há “interrupção” na oferta de oxigênio, mas redução.

“Não é a interrupção, senhores, é a diminuição na oferta de oxigênio. Todo o tratamento da Covid é baseado em algum grau de oferta de oxigênio. Há uma redução da oferta. Nós estamos priorizando esse oxigênio para atender as UTIs e trabalhando para entregar mais oxigênio”, disse.

Fornecedora de oxigênio para a capital do Amazonas, a empresa White Martins informou que tenta comprar o insumo da Venezuela. Em nota, a companhia declarou que há “crise sem precedentes” e relatou “demanda exponencial” no consumo de oxigênio medicinal.

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