Política

Minas Gerais: Lula vai a 44% das intenções de voto contra 28% de Bolsonaro

Quando são considerados apenas os votos válidos, o petista seria eleito no primeiro turno no estado

Minas Gerais: Lula vai a 44% das intenções de voto contra 28% de Bolsonaro
Minas Gerais: Lula vai a 44% das intenções de voto contra 28% de Bolsonaro
Fotos: Ricardo Stuckert e Norberto Duarte/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida presidencial em Minas Gerais com 44,8% das intenções de voto, de acordo com pesquisa DataTempo divulgada nesta terça-feira 7 pelo jornal O Tempo. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 28%. A diferença entre ambos, que no levantamento anterior era de 14,45 pontos, foi para 16,8 pontos.

Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6,6%, André Janones (Avante), com 3,3%, e Simone Tebet (MDB), com 1,25%.

A pesquisa mostra ainda que, quando são considerados apenas os votos válidos, Lula alcança 52,1% dos votos dos eleitores mineiros, contra 32,6% de Bolsonaro. Neste cenário, os mineiros estariam, numericamente, dando uma vitória a Lula no primeiro turno.

O levantamento foi realizado entre os dias 27 de maio e 1 de junho de 2022. Ao todo, foram realizadas 2.000 entrevistas domiciliares. A margem de erro do levantamento é de 2,19 pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo turno

Caso os dois primeiros colocados passem para o segundo turno, Lula, hoje, venceria o atual presidente por 53,9% x  33,2%. Considerando apenas os votos válidos, o petista  teria 61,88% contra 38,12% de Bolsonaro.

Como noticiou CartaCapital, o PT espera que o ex-presidente tenha uma vantagem de até três milhões de votos sobre o ex-capitão no estado.

Minas, que é o segundo maior colégio eleitoral do País, é vista como estratégica para a eleição nacional. Desde 1989, o presidente eleito é o que leva mais votos no estado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo