Política
MBL minimiza mensagem de Moro e mantem agenda de apoio ao ministro
Movimento alega que o vazamento não aponta nada demais e que cai a tese de um grande conluio contra o PT
Após a divulgação de mensagens em que o então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, criticava uma manifestação de membros do MBL em 2016 e os chamava de “tontos”, o Movimento Brasil Livre resolveu se pronunciar em suas redes sociais. Em um dos posts feitos no Twitter neste domingo 23, o movimento coloca que o vazamento mostra “que o MBL sempre atuou de forma independente dos juízes e procuradores envolvidos na Lava Jato. A tese de um grande conluio contra o PT cai mais uma vez por terra. Sequer tivemos contato com alguém da Justiça Federal ou do MP durante esses anos todos de operação”, publicou.
Foram ao menos quatro publicações para comentar a mensagem que veio à tona com a reportagem publicada pela Folha de S.Paulo em parceria com o site The Intercept.
Mais um ‘vazamento’ que não aponta nada de mais. Os inimigos da Lava Jato vão passar mais um dia sem nada relevante e seus bandidos de estimação continuarão na cadeia. As mensagens de hoje são até piores para eles:
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 23 de junho de 2019
Mostram que o MBL sempre atuou de forma independente dos juízes e procuradores envolvidos na Lava Jato. A tese de um grande conluio contra o PT cai mais uma vez por terra. Sequer tivemos contato com alguém da Justiça Federal ou do MP durante esses anos todos de operação.
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 23 de junho de 2019
Enquanto isso, os jornalistas que prometeram vazar apenas material de interesse público falharam na promessa. Isso mostra a agenda política dos vazadores. Querem enfraquecer o dia 30 e dividir a direita. Não vai funcionar.
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 23 de junho de 2019
Dia 30 tá chegando e vamos às ruas defender o andamento da operaçao Lava Jato e o fim da impunidade no país. Os bandidos presos pela Operação estão loucos para deslegtimá-la e não vamos deixá-los.
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 23 de junho de 2019
À época, Moro criticou um protesto feito por alguns integrantes do movimento frente à casa do ministro e relator da Lava-Jato no STF, Teori Zavascki. O Juiz não queria tensões junto ao SFT, pois queria dar continuidade aos inquéritos que tinham centralidade na Odebrecht.
Ele temia que, ao pressionar o ministro Teori Zavascki, ele desmembrasse os inquéritos que estavam sob seu controle em Curitiba e os esvaziasse num momento em que as investigações sobre a Odebrecht avançavam rapidamente.
Além de minimizar o conteúdo da mensagem publicada, o MBL garantiu que a agenda do próximo dia 30 de junho, em apoio a Sérgio Moro está mantida. O ato em defesa da Lava Jato
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