Política

Marina defende ‘técnico’ no comando e indica que não assumirá a Autoridade Climática

A decisão da deputada eleita pode impactar a situação da senadora Simone Tebet, considerada por Lula para se tornar ministra do Meio Ambiente

Marina Silva e Lula. Foto: Ricardo Struckert
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A deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) indicou, nesta sexta-feira 23, que não aceitará um convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar a Autoridade Climática, com status de ministério vinculado à Presidência da República. Segundo ela, trata-se de um “cargo técnico”.

A decisão pode impactar a situação da senadora Simone Tebet (MDB-MS), considerada por Lula para se tornar ministra do Meio Ambiente. A emedebista, porém, sinalizou em diferentes ocasiões que só aceitaria a indicação se houvesse um acordo com Marina.

A se confirmar Marina Silva longe da Autoridade Climática, voltará a estar sobre a mesa a possibilidade de ela assumir o Meio Ambiente. Neste cenário, Tebet seria nomeada para outra pasta – na quinta 22, Lula disse à cúpula do MDB que ela ocuparia o MMA ou o Planejamento.

Pela manhã, Lula e Simone se reuniram em Brasília por aproximadamente uma hora e discutiram o papel da emedebista no novo governo. Na sequência, o petista conversou com Marina.

À tarde, Simone acompanhou Lula na viagem aérea entre a capital federal e São Paulo.

Na noite desta sexta, Marina comentou pelas redes sociais o encontro com Lula. Segundo ela, a conversa ocorreu “sobre os rumos da política socioambiental do País”.

“Esclareço que no encontro não tratamos sobre convite para assumir a autoridade climática, que defendo ser um cargo técnico vinculado ao Ministério do Meio Ambiente”, escreveu a ex-ministra.

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