Política

Mantega diz que não será ministro de Lula: ‘Fico na retaguarda’

Nome do ex-ministro e declaração sobre extinção do teto de gastos geraram repercussão negativa entre bancos e fundos de investimento

Mantega diz que não será ministro de Lula: ‘Fico na retaguarda’
Mantega diz que não será ministro de Lula: ‘Fico na retaguarda’
Odebrecht teria oferecido 50 milhões de reais a Mantega para a edição da MP da Crise
Apoie Siga-nos no

Ex-ministro da Fazendo da presidente Dilma Rousseff (PT), Guido Mantega, afirmou nessa sexta-feira 11, que não assumirá nenhuma pasta ministerial em novo governo Lula (PT). 

O nome de Mantega foi indicado nesta quinta-feira 10 para integrar o o núcleo temático do Planejamento da transição. O anúncio gerou repercussão negativa no mercado financeiro. 

“Eu não serei ministro, já estou indicando. Já fui ministro do Planejamento, já fui ministro da Fazenda e não pretendo mais ser ministro. Saio da vanguarda e fico na retaguarda ajudando com conselhos e tal”, disse o ex-ministro em entrevista à GloboNews. 

Ele ainda declarou que o próximo ministro deverá “se enquadrar” na política econômica definida pelo presidente eleito. 

O ex-ministro também comentou as críticas feitas às declarações de Lula em relação à extinção do teto de gastos.

Para Mantega, os nomes indicados para o governo de transição, como André Lara Resende e Pérsio Arida, ambos liberais, devem acalmar os ânimos do mercado. 

“Eu acredito que os quatro colegas que estão na transição poderão dar contribuições à questão de definição da política fiscal com mais detalhes, aí o mercado pode ficar tranquilo, porque o presidente falou ontem: ‘Eu fui o presidente mais responsável em termos fiscais deste país”, completou, citando uma frase de Lula. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo