Mais famílias são realocadas por risco de rompimento e Alckmin anuncia ida de ministros a Maceió

Afundamento do solo é causado pela mineração feita pela Braskem na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin (PSB-SP). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A Justiça Federal determinou nesta quinta-feira 30 que mais famílias sejam retiradas por risco de afundamento do solo causado pela mineração feita pela Braskem, em Maceió (AL). O mapa de realocação inclui os 23 imóveis do bairro Bom Parto, na capital alagoana.

Por causa do risco iminente de colapso, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) escalou os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Renan Filho (Transportes) para acompanharem o caso.

Segundo Alckmin, eles já estão no local com técnicos dos ministérios para monitoramento da situação.

De acordo com a Defesa Civil de Maceió, estudos mostram um aumento significativo na movimentação do solo na Mina 18. A cidade está desde esta quarta-feira em estado de emergência.

A mina citadas pela Defesa Civil é uma caverna aberta pela extração de sal-gema, realizada pela Braskem desde 1997, mas que estavam sendo fechadas desde que cinco bairros de Maceió começaram a afundar, em março de 2018.

O colapso do solo deixou ao menos 50 mil desabrigados e resultou na desocupação forçada de 17 mil imóveis. A mineradora encerrou a extração do minério na região em 2019, um ano após o desastre.


No fim de junho, a Braskem anunciou ter firmado um acordo de indenização com a prefeitura de Maceió no valor de 1,7 bilhão de reais.

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