Política

Lula sinaliza desejo de contar com Tebet no governo: ‘Precisamos de você’

O petista projetou uma aliança com a senadora ‘para ajudar a reconstruir o Brasil’ e afirmou que sua gestão não será de ‘só um partido’

Simone Tebet e Lula. Foto: Nelson Almeida/AFP
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O ex-presidente Lula (PT), candidato ao Palácio do Planalto, participou nesta sexta-feira 7 do primeiro ato ao lado da senadora Simone Tebet (MDB), que declarou apoio ao petista no segundo turno, a ser disputado em 30 de outubro contra Jair Bolsonaro (PL).

No primeiro turno, Lula obteve 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% de Bolsonaro. Tebet recebeu 4,1% e terminou à frente de Ciro Gomes (PDT), que chegou a 3%. Na terça-feira 4, Ciro e o PDT também comunicaram o endosso a Lula no segundo turno.

Nesta sexta, Tebet afirmou que Lula concordou com a incorporação, em seu plano de governo, de propostas sugeridas pela campanha emedebista. No evento, em São Paulo, ela ainda reforçou ter firmado o compromisso não apenas de votar no petista, mas de oferecer “total apoio” à campanha e ao governo.

“Vamos juntos andar as ruas e as praças do Brasil para mostrar que o Brasil que nós queremos só pode ser construído pelas mãos do presidente Lula e de Geraldo Alckmin”, discursou a ex-presidenciável.

Na sequência, Lula indicou o desejo de contar com Tebet não apenas ao longo da campanha, mas na composição de um eventual novo governo.

“Queria que você soubesse que não é apenas uma decisão de apoiar a candidatura. Eu penso que você vai levar essa decisão ao ponto de saber que precisamos de você para ajudar a reconstruir o Brasil. Não será só um partido, só um agrupamento ideológico, só uma parte da sociedade. Todas as pessoas que amam a democracia têm de participar desse processo.”

Segundo Lula, o Brasil desenhado pelo programa de Tebet “é possível de ser construído”, a partir de uma “política do compartilhamento e de financiamento das pessoas que mais necessitam”.

“Teremos de fazer uma pequena revolução na economia, fazendo com que as micro, pequenas e médias empresas tenham poder de destaque nos bancos públicos de financiamento”, projetou o petista.

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