Política
Lula lidera todos os cenários de 1º turno para 2026, segundo a Quaest
O petista tem como adversário mais próximo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários de primeiro turno na disputa eleitoral para o Palácio do Planalto em 2026, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira 21 pela consultoria Quaest.
O adversário mais competitivo entre os monitorados é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível e, em setembro, será julgado por tentativa de golpe de Estado. O nome de Bolsonaro foi incluído em um dos cinco cenários testados pela Quaest no levantamento. No caso, Lula tem 34% das intenções de voto, contra 28% do ex-capitão.
O percentual de intenção de votos de Lula, aliás, está sempre em 34% ou 35%, de acordo com a pesquisa.
Os desempenhos dos outros candidatos da extrema-direita ficam significativamente abaixo: a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) soma 21%, mesmo percentual conquistado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por sua vez, tem 17%. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por fim, se sai ainda pior e reúne apenas 14% de apoiadores.
O levantamento ainda monitorou o desempenho das candidaturas de Ciro Gomes (PDT), Ratinho Jr. (PSD), Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União). Veja os resultados:
Pesquisa espontânea
Lula é o favorito dos eleitores também na pesquisa espontânea – quando os participantes dizem em quem pretendem votar sem que seja apresentada uma lista de possíveis candidatos. O petista soma 16% das intenções de voto, contra 9% de Jair Bolsonaro. Outros nomes não passaram de 1%.
O percentual de eleitores que espontaneamente citam o nome de Lula está crescendo nos últimos meses, segundo a Quaest. Em março deste ano, eram 9%. O número de indecisos, por outro lado, está caindo, mas ainda são 66% do total.
Veja os índices:
A Quaest, contratada pela Genial Investimentos, ouviu 12.150 pessoas entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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