Lula convida Margareth Menezes para comandar Ministério da Cultura

Assessoria da artista diz que 'não há nada definido ainda'

A cantora Margareth Menezes. Foto: Divulgação

Apoie Siga-nos no

O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou a cantora Margareth Menezes para assumir o comando do Ministério da Cultura, pasta que deve ser recriada pela nova gestão, após ter sido extinguida por Jair Bolsonaro (PL) logo no início do mandato.

A assessoria da artista declarou à reportagem, em nota, que “houve o convite para a pasta, mas não há nada definido ainda”. Porém, publicações da revista Veja e do jornal Folha de S. Paulo dizem que ela já aceitou o convite.

Natural de Salvador, na Bahia, a cantora, compositora e atriz tem 60 anos e mais de 30 anos de carreira. Ela tornou-se um ícone do axé e já foi indicada quatro vezes ao Grammy, maior premiação da indústria musical.

Em 2004, Margareth Menezes criou uma entidade sem fins lucrativos chamada Associação Fábrica Cultural, que tem como objetivo promover projetos nas áreas de educação, cultura e produção sustentável, com foco na infância, juventude, nas famílias e nos núcleos produtivos locais.

Há projetos, por exemplo, de capacitação profissional para áreas como estamparia, design gráfico, criações em costura e produção cultural, além de oficinas para crianças e coleta de doações.

Caso a nomeação seja concluída, Lula fará um gesto semelhante ao de seus dois mandatos anteriores, quando escolheu o cantor Gilberto Gil para chefiar o Ministério da Cultura. Na época, Gil dirigiu a pasta junto ao secretário-executivo Juca Ferreira, que se tornou ministro em 2008.


A restituição do Ministério da Cultura foi uma das principais promessas de Lula na campanha. O então candidato também disse que fundaria comitês de cultura nos estados, para ampliar a participação social na pasta.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.