Lira volta a rejeitar impeachment de Bolsonaro e diz que prioridade é votar ‘reformas’

O presidente da Câmara também endossou as discussões sobre o semi-presidencialismo no Brasil

O presidente da Câmara, Arthur Lira. Foto: SERGIO LIMA/AFP

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a indicar que não aceitará qualquer pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Ao chegar à Casa na tarde desta terça-feira 13, Lira disse que se trata de “uma decisão política”.

“Você nesse momento tem que trabalhar mais para por água na fervura do que querosene. Estamos trabalhando para manter um ambiente estável, previsível, votando as reformas”, afirmou.

Ele também declarou estar “cansado de repetir” que não pode “fazer esse impeachment sozinho”.

“Erra quem pensa que a responsabilidade é só minha. Ela é uma somatória de características que não se configuram”, acrescentou. O presidente da Câmara aproveitou a oportunidade para estimular a discussão sobre a adoção de um modelo semi-presidencialista para o Brasil “já para 2026”.

A medida, endossada pelos ministros Luis Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, teria, segundo Lira, condições “de estabilizar o processo político dentro do Congresso Nacional”.

 


 

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