Política

Lira reforça tese bolsonarista e defende regulamentação das pesquisas eleitorais

Ainda antes das eleições, o presidente da Câmara defendeu a implementação de medidas que pudessem punir os institutos ‘que erram demasiado ou intencionalmente’

Lira reforça tese bolsonarista e defende regulamentação das pesquisas eleitorais
Lira reforça tese bolsonarista e defende regulamentação das pesquisas eleitorais
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
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O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP) reforçou a tese da campanha bolsonarista sobre a necessidade de regulamentação das pesquisas eleitorais. 

Em entrevista a GloboNews, nesta segunda-feira 3, o parlamentar reeleito pelo estado de Alagoas criticou os institutos e sugeriu de responsabilizar as empresas que geram os levantamentos. 

“Nós tínhamos pesquisas que mostravam o Tarcísio 10 pontos atrás e a realidade da eleição mostra o Tarcísio na frente. As votações e expressões da população brasileira deixam claros que as empresas de pesquisa não devem ser usadas para conduzir o eleitorado”, disse. “. Quando a gente tentou votar no código eleitoral, algumas complicações [surgiram] para trazer responsabilidade para essas empresas, [mas] a gente tem que votar no Congresso Nacional.”

Nas redes sociais, o presidente da Câmara também comentou os resultados eleitorais.

“As urnas aprovaram as pautas de modernização do Brasil e confirmaram que estamos no caminho certo. Ao contrário das pesquisas, os números não erram”, escreveu. “E esta vontade se confirmará ainda mais no 2º turno. Será mais uma festa da democracia!”.

Ainda antes das eleições, Lira defendeu a implementação de medidas que pudessem punir os institutos “que erram demasiado ou intencionalmente”.

As críticas aos levantamentos ganharam coro após a divulgação dos resultados do primeiro turno das eleições, na noite deste domingo 2. 

Diversos levantamentos mostravam uma folga maior entre o primeiro colocado nas pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), além de diferenças expressivas entre as projeções e o resultado final nos estados.

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