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Lewandowski manda revisar protocolos após fuga de presos no Rio Grande do Norte

Inaugurado em 2009, a penitenciária de Mossoró abriga mais de 200 detentos. Fuga é a primeira registrada em um presídio de segurança máxima brasileiro

Brasília (DF), 01/02/2024, O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, recebe o cargo do antecessor na pasta, Flávio Dino, em cerimônia no Salão Negro do ministério. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou a revisão de todos os equipamentos e protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais após a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira 14.

Além da unidade potiguar, as demais penitenciárias estão localizadas em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília.

Entre as determinações de Lewandowski também está a mobilização de policiais rodoviários federais para dar suporte à recaptura dos presos por meio da realização de monitoramento nas rodovias.

Além disso, o nome dos fugitivos foi incluído no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras, para que sejam procurados pela comunidade policial internacional.

A fuga foi constatada por agentes penitenciários na manhã desta quarta. É a primeira vez na história que há uma fuga registrada em presídio de segurança máxima. Inaugurado em 2009, o presídio federal de Mossoró é o único do Nordeste e uma das cinco unidades prisionais federais do país, que abriga mais de 200 detentos.

Os homens foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Eles são apontados como integrantes do Comando Vermelho.

Ambos são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, após envolvimento na rebelião ocorrida no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, no qual cinco detentos foram mortos, três deles decapitados.

Preso desde agosto de 2015, Deibson passou pelo presídio federal de Catanduva (PR) onde tem condenações e responde por assaltos, furtos, roubos, homicídio e latrocínio. Ele cumpria pena de 33 anos por assalto a mão armada. 

Rogério também cumpria pena no Acre, quando foi determinada sua transferência para o Rio Grande do Norte. Ele cumpria pena de cinco anos por envolvimento com o tráfico de drogas.

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