Justiça
Lewandowski devolve comando do PROS a dirigente que se aliou a Lula
O ministro do STF mencionou em sua decisão um ‘quadro de instabilidade e insegurança jurídica que se cria no cenário das eleições gerais’


O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Ricardo Lewandowski decidiu, nesta sexta-feira 5, devolver o comando do PROS a Eurípedes Júnior. Com a decisão, a direção do partido volta ao grupo que firmou aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta semana.
No despacho, o ministro lembrou de decisões “contraditórias” do STJ que “alteraram a composição partidária em um espaço de três dias”. E que há um “quadro de instabilidade e insegurança jurídica que se cria no cenário das eleições gerais”.
“No tocante ao risco da demora, tenho que este se encontra evidenciado ante a iminência do fim do prazo para a realização das convenções partidárias, nos termos do Calendário Eleitoral”, afirmou Lewandowski. A guerra de liminares que tem mudado, nos últimos dias, a direção do partido tem tornado incerta a aliança com o PT.
Até o dia 31, o comando da legenda estava nas mãos de Marcus Holanda, responsável por lançar a candidatura do influencer Pablo Marçal à Presidência. Foi nesse dia que o vice-presidente do STJ, Jorge Mussi, decidiu, em meio ao plantão, devolver o partido a Eurípedes. O dirigente logo reassumiu a legenda e fez uma reunião com o ex-presidente Lula para declarar apoio à sua candidatura.
No dia seguinte, o ministro Antonio Carlos, que é relator da ação, reformou a decisão e deu o PROS de volta a Marcus Holanda. Com a decisão de Lewandowski, o partido volta a ser comandado por Eurípedes.
Um minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.
Leia também

Economia
Lula diz que, se eleito, não ficará ‘chorando’ por falta de recursos: ‘Vamos ter que arrumar dinheiro’
Por Getulio Xavier
Política
Na Bahia, Lula lidera por ampla maioria: 63,9%, ante 25,3% de Bolsonaro
Por Getulio Xavier
Política
Após convenções, Lula fecha com oito partidos; Bolsonaro reúne três siglas
Por Estadão Conteúdo
Opinião
Do que dependerá o governo de centro-esquerda de Lula
Por Roberto AmaralUm minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.