Política

Justiça revoga prisão domiciliar e manda policial bolsonarista para um presídio

A mudança ocorreu após um magistrado receber um documento que atesta as condições do Complexo Médico Penal de Pinhais (PR)

Marcelo Arruda e o seu assassino bolsonarista
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O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR), revogou nesta sexta-feira 12 a prisão domiciliar do policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, que matou o tesoureiro do PT Marcelo Arruda. Guaranho, réu por homicídio qualificado, deve ser transferido para o Complexo Médico Penal de Pinhais (PR).

Na quarta 10, uma decisão do mesmo magistrado havia autorizado Guaranho a ficar em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica. A alegação era de que o Complexo Médico Penal não teria condições estruturais, técnicas e de pessoal “para prestar o atendimento necessário para manutenção da vida dele, sem expô-lo a grave risco”.

Arguello mudou de decisão, porém, após receber um documento em que a Secretaria de Segurança Pública atesta as condições do CMP de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

“Determino o imediato recambiamento do réu Jorge José da Rocha Guaranho ao Complexo Médico Penal, ambiente prisional mais adequado ao caso”, diz trecho da decisão. Segundo Arguello, o local “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão contínua”.

Jorge Guaranho matou a tiros Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos, na madrugada de 10 de julho. Ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT em Foz do Iguaçu, Arruda fazia uma festa temática sobre o seu próprio partido quando foi alvejado pelo agente penal, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu.

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