Justiça

Justiça de SP rejeita recurso de Nunes contra propaganda que o retrata como ‘Ken da Barbie’

Candidato acusou Tabata Amaral de utilizar ‘deep fake’, prática vetada pelo TSE, na peça publicitária

Justiça de SP rejeita recurso de Nunes contra propaganda que o retrata como ‘Ken da Barbie’
Justiça de SP rejeita recurso de Nunes contra propaganda que o retrata como ‘Ken da Barbie’
O prefeito Ricardo Nunes (MDB). Créditos: Reprodução Facebook
Apoie Siga-nos no

A Justiça Eleitoral de São Paulo rejeitou um recurso interposto pelo prefeito de da capital e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) contra uma propaganda eleitoral que o compara ao personagem Ken do filme “Barbie”. 

Os vídeos foram produzidos e divulgados pela campanha da candidata Tabata Amaral (PSB). Ela foi acusada pelo prefeito de reproduzir ‘deep fake’ ao se utilizar de uma técnica que transforma rostos humanos com a ajuda de inteligência artificial. 

O rosto de Nunes aparecia no cenário do filme “Barbie”, sobre o do personagem “Ken”, interpretado por Ryan Gosling. 

O uso de ‘deep fake’ foi proibido pela Justiça Eleitoral em fevereiro. Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obrigou os candidatos que utilizarem da inteligência artificial para produzir conteúdos notificarem sobre o uso da ferramenta. 

O partido de Nunes acusou a candidata do PSB de propaganda eleitoral contrária antecipada. 

A defesa de Tabata, contudo, nega que o vídeo tenha sido uma crítica direcionada ao processo eleitoral, mas ao trabalho de Nunes frente à Prefeitura de São Paulo. 

Na decisão publicada no último dia 28 de julho, a juíza Maria Cláudia Bedotti entendeu que Tabata não fez uso da inteligência artificial com fins ilícitos. 

Nesta segunda-feira 5, o TRE-SP constatou que já se encerrou o prazo para Nunes recorrer da decisão, ocorrendo, assim, o trânsito em julgado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo