A Justiça Federal de São Paulo aceitou a queixa-crime apresentada pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, contra o podcaster Bruno Aiub, conhecido como Monark.
Na ação, Dino acusa o influenciador de calúnia, difamação e crime contra a honra.
O episódio em análise aconteceu em junho, quando o youtuber proferiu xingamentos contra o ministro em uma transmissão ao vivo.
“Você vai ser escravizado por um ‘gordola’. Esse cara sozinho não dura um segundo na rua, não consegue correr 100 metros. Coloca ele na floresta para ver se ele sobrevive. […] Você vai deixar esse cara ser o seu mestre? Foi para isso que os seus pais te deram educação? Eles se sacrificaram para você servir esse filho da puta?”, afirmou Monark na live.
Pelas redes sociais, o ministro rebateu as ofensas do influenciador. “Raramente respondo a agressores e criminosos aqui. Estou sempre muito ocupado, concretizando propostas e medidas, todos os dias, como presto contas nas redes sociais. Só não enxerga quem não quer. Quanto aos criminosos que ofendem a minha honra, confio no Poder Judiciário, a quem entrego tais casos. E não se trata de ‘ameaça’. É um dever e um direito”, publicou.
Na decisão a receber o pedido de Dino, a juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal, apontou haver indícios suficientes de autoria delitiva e deu início a uma ação penal contra Monark.
Com o recebimento da queixa-crime, o influenciador tem 10 dias para apresentar a sua defesa prévia.
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