A jornada de Sergio Moro rumo às eleições de 2022 começou em clima apático. Em breve passagem por Brasília para apresentações e conversas prévias, segundo a Folha, o ex-juiz teve apenas reuniões isoladas com deputados federais.
Ainda segundo o jornal, Moro havia pré-agendado reuniões com a bancada do Podemos, um grupo de parlamentares do PSL e com o general Santos Cruz com quem vem falando por telefone. A conversa cara a cara com o ex-colega de Esplanada, porém, não ocorreu.
A filiação de Moro ao Podemos está marcada para a próxima quarta-feira 10. Ele evita confirmar a qual cargo concorrerá, mas é consenso que deve disputar a Presidência, deixando para a Álvaro Dias a corrida ao Senado. Também há rumores de que Deltan Dallagnol, recém-saído do MPF, concorrerá uma vaga na Câmara dos Deputados pelo partido.
Moro terá dificuldades em uma disputa que, acreditam especialistas, será dominada pela economia e não pela polarização e o antipetismo. Para contornar essas fraquezas, segundo a Veja, o ex-juiz vem conversando com Persio Arida e Affonso Pastore, ambos ex-presidentes do Banco Central. E já esboça um slogan da futura campanha: “O Brasil não pode voltar ao passado”.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login