Política
João Doria prorroga quarentena em São Paulo até 28 de junho
Governador tirou regiões da fase amarela; agora, estado só tem locais nas fases vermelha e laranja, as mais críticas


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira 10 a prorrogação da quarentena no estado por mais 15 dias, valendo até 28 de junho, para conter a proliferação do novo coronavírus.
Segundo o tucano, a quarentena será “heterogênea”, ou seja, será aplicada em diferentes níveis a depender na cidade. A estratégia é chamada de Plano São Paulo, que classifica com cores as cidades que podem reabrir as atividades e em que grau.
As cores do mapa são vermelha, que representa a proibição da abertura do comércio; laranja, com abertura de alguns estabelecimentos sob restrição (shopping, escritórios, comércio, concessionárias, imobiliárias); amarela, com abertura de mais tipos de estabelecimentos sob restrição; verde, com abertura do comércio ainda sob algumas restrições; e azul, com a abertura total sem restrições.
Com o anúncio de Doria, o estado passa a ter regiões apenas nas fases vermelha e laranja. Antes, algumas regiões estavam na fase amarela.
A Grande São Paulo, o litoral e a cidade de Registro vão migrar da fase vermelha, a mais crítica, para a laranja, com restrições mais leves, a partir de 15 de junho.
As cidades de Barretos, Presidente Prudente e Ribeirão Preto passam da fase amarela, com restrições leves, para a vermelha, em função do aumento da disseminação do coronavírus.
As cidades de Bauru e Araraquara estavam na fase amarela e podiam abrir até restaurante e bar. No entanto, voltaram para a fase laranja.
O governo paulista afirmou que houve melhora na região metropolitana, na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, portanto, autorizou a retomada gradual nesses locais para comércios e serviços, com limitação de capacidade e atendimento, de horário de funcionamento e com exigência de protocolos de higiene.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.