Justiça

Haddad diz acreditar em ‘solução rápida’ de Moraes sobre o IOF

As falas são após a audiência de conciliação entre o governo e o Congresso terminar sem um acordo

Haddad diz acreditar em ‘solução rápida’ de Moraes sobre o IOF
Haddad diz acreditar em ‘solução rápida’ de Moraes sobre o IOF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Edu Andrade/MF
Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira 15 acreditar que o impasse sobre a elevação do IOF vai ter uma “solução rápida” no Supremo Tribunal Federal. As falas são após a audiência de conciliação entre o governo e o Congresso terminar sem um acordo.

“Acredito que ele [Alexandre de Moraes, relator do caso] vai chegar a uma conclusão que vai convergir com as necessidades do País, independente de um detalhe ou outro”, disse. “90% do decreto é incontroverso, mas não posso antecipar uma decisão que não é minha”, afirmou o ministro.

Na avaliação do ministro, o chamado risco sacado é uma das questões que ficaram “pendentes”. O risco sacado é uma operação financeira em que uma empresa antecipa o pagamento de suas compras a prazo para seus fornecedores.

Antes do decreto do governo, essa operação não incidia IOF. Para Haddad, o risco sacado representa aproximadamente 10% do texto e sua eventual derrubada não deve ter um grande impacto na efetividade do decreto.

Em 4 de julho, Moraes suspendeu os efeitos de três decretos de Lula que aumentavam as alíquotas do IOF. Moraes tomou a mesma decisão sobre o decreto legislativo aprovado pelo Congresso Nacional que sustava esses atos do Executivo. Agora, o ministro deve decidir se mantém o decreto do governo ou dá aval à derrota imposta pelo Congresso.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo