Política

Guilherme Boulos: Vencer em São Paulo significa derrotar Bolsonaro, Doria e Covas

Neste sábado, PSOL oficializou a candidatura do líder do MTST à prefeitura. Luiza Erundina é a vice

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O Partido Socialismo e Liberdade de São Paulo (PSOL-SP) oficializou, na tarde deste sábado 5,  Guilherme Boulos e a deputada federal Luiza Erundina como candidatos a prefeito e vice de São Paulo.

A exemplo do PCdoB, que confirmou o nome de Orlando Silva hoje, o PSOL também anunciou o número de candidatos ao cargo de vereador: 65.

“Vamos virar o jogo na cidade de São Paulo e derrotar as máfias, os esquemas, o [presidente Jair] Bolsonaro, o [governador João] Doria e o [prefeito Bruno] Covas”, disse Boulos na convenção da legenda que ocorreu no Campo Limpo, na zona sul da capital paulista.

“Nós escolhemos fazer essa convenção pela primeira vez na história na cidade numa periferia, não em um hotel ou centro de evento, porque nós não somos daqueles que aparecem na periferia só a cada 4 anos, para abraçar os moradores e comer comida em lata de goiabada. Nós estamos aqui todos os dias, lutando para a melhoria de vida das comunidades. (…) Nós queremos transformar a cidade de São Paulo na capital da diversidade, da luta contra a intolerância. (…) Nós vamos fazer tarifa zero no transporte, construir hospitais na periferia, construir moradias para quem necessita. E quando os jornalistas dizem de onde vai vir o dinheiro, eu digo, quando a verba não vai para o ralo da corrupção, dos esquemas e das máfias, dá para fazer”, acrescentou Boulos.

No discurso, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se concentrou na área de habitação.

“A partir de janeiro de 2020, a especulação imobiliária não vai mais avançar sobre os mais pobres em São Paulo. Chega de incêndio criminosos em favelas”, declarou.

União contra Bolsonaro

Também neste sábado, ao ser oficializado como candidato do PCdoB à prefeitura da capital paulista, o deputado federal Orlando Silva afirmou que a eleição na capital paulista pode ser um ensaio para derrotar Bolsonaro em 2022.

Em entrevista a CartaCapital, Silva apontou que as candidaturas de Jilmar Tatto (PT) e de Guilherme Boulos (PSOL) estarão unidas com a dele mesmo sem uma frente ampla.

“Estaremos no mesmo campo para pavimentar o caminho para derrotar o bolsonarismo em 2022”, afirmou.

“A minha candidatura tem um caráter anti-Bolsonaro e eu sei que as candidaturas do Boulos e do Jilmar também têm. Isso nos faz compor um campo em defesa da democracia, dos direitos do povo e contra o desmonte realizado pelo presidente. É uma luta a favor do Brasil”, disse.

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