Política

Grupo Prerrogativas critica o cancelamento de ato sobre os 60 anos do golpe militar: ‘inadmissível’

Carvalho rejeitou a decisão e afirmou que ignorar o passado favorece novos retrocessos

Prerrogativas, presidente do grupo Prerrogativas. Foto: Divulgação
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Marco Aurélio de Carvalho, presidente do grupo Prerrogativas, criticou a decisão do Ministério dos Direitos Humanos de cancelar a solenidade marcada para 1º de abril em memória dos 60 anos do golpe militar.

O governo Lula (PT) determinou que não sejam realizados atos cívicos relacionados à data para evitar atritos com as Forças Armadas.

Carvalho rejeitou a medida e afirmou que ignorar o passado favorece novos retrocessos.

“Contraria nossa história e ofende a luta e a memória de tantos e tantas em defesa da democracia. Sobretudo agora, há poucos anos do golpe contra a presidenta Dilma e da intentona bolsonarista de 8 de janeiro de 2023”, disse.

“Por isso, nós, do Grupo Prerrogativas, nos irmanamos a todos e todas que rememoram e condenam o golpe de 1964″, completou.

O Prerrogativas ainda repudiou a decisão do Clube Militar, de reservistas das Forças Armadas, de promover um evento para comemorar o golpe de 1964.

“Se há algo a comemorar, é a resistência à tirania. A passagem do ano 60 deve servir como o mais retumbante ‘nunca mais’. Nada mais do que isso”, disse o comunicado do grupo.

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