Justiça

Governo identifica planos para libertar Marcola e muda o protocolo de transferência de presos

A Inteligência alertou sobre possível plano para sequestrar policiais, que serviriam na negociação para libertação do líder do PCC

Marcos Camacho, o Marcola: de Presidente Wenceslau para Brasília
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A Secretaria Nacional de Políticas Penais, órgão do Ministério da Justiça, alterou os protocolos que autorizam a transferência de presos de alta periculosidade do sistema federal.

As novas regras foram editadas após ser descoberto um novo plano para tentar libertar Marcola, identificado como líder do Primeiro Comando da Capital, preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Brasília. A informação é da Folha.

Segundo a portaria, as transferências somente serão autorizadas após a elaboração de um relatório de análise de risco pela Inteligência do Sistema Penitenciário Federal.

Além do documento, ainda seria necessária a autorização de saída do detento, assinada por três autoridades designadas aleatoriamente pela Pasta.

O plano para libertação de Marcola, descoberto pela inteligência do sistema prisional, consistia no sequestro e assassinato de policiais penais, que serviriam na negociação para a libertação do líder do PCC. Os detalhes foram publicados inicialmente pelo portal Metrópoles.

Apesar do plano, a decisão de transferir o detento ainda não havia sido aprovada. Por conta do vazamento de informações, qualquer movimentação de Marcola ficará adiada.

O líder da facção criminosa foi transferido em março do ano passado de Rondônia para Brasília, após outro plano de fuga. A penitenciária da capital é apontada como a mais segura do País.

Em setembro, a mulher de Marcola denunciou a penitenciária por maus-tratos e de fornecer comida estragada aos presos.

Segundo ela, o detento teria emagrecido 20 quilos desde a transferência e está “sempre muito pálido, com as mãos bem trêmulas”.

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