Flagrado com dinheiro na cueca, Chico Rodrigues reassume mandato no Senado

A licença do senador terminou na quarta 17, quando o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, liberou o retorno ao cargo

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR). Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Apoie Siga-nos no

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) reassumiu o mandato nesta quinta-feira 18. O parlamentar, que estava licenciado após ter sido flagrado com dinheiro na cueca, é acusado de desviar recursos da Covid-19. Ele nega a acusação.

 

 

A licença do senador terminou na quarta-feira 17, quando o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, liberou o retorno ao cargo. Hoje, o sistema do Senado coloca Rodrigues como parlamentar “em exercício”. Ele pode pedir um novo período fora do cargo, o que não ocorreu até o momento.

De acordo com a Constituição e o regimento interno do Senado, um parlamentar não pode se licenciar do mandato por mais de 120 dias a cada ano. Como a licença foi dada em outubro, Rodrigues pode ficar por mais dois meses e meio longe dos holofotes.


O senador foi afastado do cargo há quatro meses por decisão de Barroso, após uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal. Rodrigues tentou esconder o dinheiro dos agentes da PF, mas não obteve sucesso.

Apesar de não prorrogar o afastamento do senador, Barroso decidiu mantê-lo fora da comissão criada para discutir os valores destinados a estados e municípios com o objetivo de combater a pandemia do novo coronavírus.

O senador é alvo de uma representação no Conselho.

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.