Política

Fachin autoriza campanha do Ministério da Saúde sobre Monkeypox

Presidente do TSE considerou que ação é de interesse público e tem urgência para ser realizada

Fachin autoriza campanha do Ministério da Saúde sobre Monkeypox
Fachin autoriza campanha do Ministério da Saúde sobre Monkeypox
O ministro do STF Edson Fachin. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, autorizou o Ministério da Saúde o governo federal a realizar uma campanha publicitária com informações sobre a varíola dos macacos. A autorização foi necessária porque a legislação eleitoral impõe limites sobre a publicidade de atos do governo.

Fachin considerou que a campanha é de “interesse público” e que “a ausência de orientação e incentivo à população sobre as medidas de prevenção e contágio da varíola dos macacos pode esvaziar a iniciativa e dificultar a prevenção e o controle da referida doença”.

A lei eleitoral proíbe, nos três meses anteriores ao primeiro turno, a divulgação de atos de órgãos públicos, “salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral”.

Na semana passada, por exemplo, Fachin, negou um pedido de realização de um pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre o lançamento da campanha de vacinação contra a poliomielite. Na ocasião, o ministro considerou que ao pronunciamento desrespeitava a legislação por citar outras ações do Ministério da Saúde.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo