Ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda é preso pela PF

O político do MDB é alvo da Operação ’12º Trabalho’, deflagrada para desarticular organizações criminosas

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Apoie Siga-nos no

O ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB) foi preso na manhã desta quinta-feira 26, em Brasília. O político é alvo da Operação ’12º Trabalho’, deflagrada para desarticular um organização criminosa ‘suspeita de manter sofisticado esquema’ de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais.

Marcelo estava em Brasília, no apartamento de sua esposa, a deputada federal a deputada Dulce Miranda (MDB-TO), quando foi surpreendido pela Polícia Federal. Cerca de 70 policiais cumprem 11 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas.

A investigação tem como base diferentes operações, entre elas a ‘Reis do Gado’, a ‘Marcapasso’, a ‘Pontes de Papel’, a ‘Convergência’, e a Lava Jato. A defesa do ex-governador afirmou não haver fatos que justifiquem o pedido de prisão.

Em 2018, o Tribunal Superior Eleitoral considerou a chapa de Miranda, que foi a vitorioso em 2014, culpada das acusações de abuso de poder político e econômico e arrecadação e gastos ilícitos durante a campanha. Miranda, que foi eleito três vezes, também tornou-se o primeiro governador brasileiro a ser cassado duas vezes do cargo.

Segundo a PF, a ’12º Trabalho’ visa obter novas provas e interromper a continuidade do crime de lavagem de dinheiro. Os investigados continuam utilizando ‘laranjas’ para dissimular a origem ilícita de bens móveis e imóveis, frutos de propinas, diz a corporação

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.