Ex-diretor da Americanas falta a depoimento e presidente de CPI pede condução coercitiva

A oitiva de Márcio Cruz Meirelles estava agendada para esta terça-feira 8

Will Shutter / Câmara dos Deputados

Apoie Siga-nos no

O deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), presidente da CPI da Americanas, pediu a condução coercitiva de Márcio Cruz Meirelles, ex-diretor da empresa, para obrigá-lo a prestar esclarecimentos à comissão. A oitiva estava marcada para esta terça-feira 8.

Por se tratar de uma convocação, Meirelles tinha obrigação de comparecer à reunião. De acordo com Ribeiro, porém, o ex-diretor não apresentou motivos para faltar ao depoimento. “Não iremos aceitar qualquer tipo de desrespeito ao trabalho deste Parlamento, aos trabalhos desta CPI”, afirmou.

No caso da condução coercitiva, o investigado é levado por policiais ao local onde deve prestar depoimento. Márcio Meirelles é apontado como um dos responsáveis pela fraude fiscal nos balanços da Americanas. Em janeiro, a varejista declarou um rombo de 40 bilhões de reais em seus cofres.

Outro funcionário da Americanas, José Timotheo de Barros, ex-diretor de Lojas Físicas, Logística e Tecnologia, compareceu à sessão. Ele, no entanto, permaneceu em silêncio durante a oitiva.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.