Política

Em novo governo, MTST não será coadjuvante, mas sujeito da história, diz Lula

‘Vocês fazem parte dessa luta futura que precisamos construir. Vamos voltar e mudar este País’, afirmou o petista em vídeo dirigido aos militantes

Em novo governo, MTST não será coadjuvante, mas sujeito da história, diz Lula
Em novo governo, MTST não será coadjuvante, mas sujeito da história, diz Lula
O ex-presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert
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O ex-presidente Lula (PT), líder das pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais deste ano, gravou um vídeo dirigido ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST, que tende a apoiar a candidatura do petista.

Na gravação, Lula afirma que o movimento, liderado por Guilherme Boulos (PSOL), terá protagonismo em um eventual novo governo do PT.

“Vocês fazem parte dessa luta futura que precisamos construir. Vamos voltar e vamos mudar este País – e vocês não serão apenas coadjuvantes, serão sujeitos da história. Porque vão ter que ajudar a construir programa, conquistar e governar. Esse é o nosso lema”, diz Lula no vídeo.

O petista declara na gravação que a atuação do MTST vai além da luta por moradia e representa a busca por “democracia, direitos humanos, educação de qualidade, ciência e tecnologia e saúde”.

“Nós vamos brigar para voltar a governar este País, e podem ficar certos de uma coisa: temos muito a reconquistar”, prosseguiu Lula. “Mas uma coisa que tenho certeza de que vamos reconquistar é o direito à moradia. Vamos estudar um novo jeito de fazer casa, valorizar mais a participação do movimento social.”

“Se a gente voltar a governar, não pensem que vai ter moleza, não. Vamos nos encontrar muitas vezes para discutir a qualidade da casa, como gerenciar essa casa e vocês vão assumir a responsabilidade”, completou o ex-presidente.

Nesta quarta 9, o PSOL, partido de Boulos, apresentou ao PT os pontos que considera fundamentais para concretizar o apoio a Lula já no primeiro turno das eleições. De acordo com o presidente da sigla, Juliano Medeiros, há um consenso em torno de três temas para que a união seja estabelecida.

“Os temas fundamentais são políticas de combate à crise climática, revogação das medidas aprovadas após o golpe de 2016 e uma reforma tributária profunda que possa mudar a dinâmica de financiamento do Estado brasileiro”, afirmou em conversa com CartaCapital. “Eu sinto do PT uma abertura, uma boa vontade para chegarmos a um consenso.”

Presente na reunião com o PT em Brasília, Boulos classificou o encontro como positivo e cobrou “uma campanha mais mobilizada, já na rua”

Assista ao vídeo:

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