Política

Em meio a disputa pelo comando, PROS formaliza apoio a Lula

A se confirmar a nova adesão, a candidatura do petista à Presidência contará com o endosso de dez partidos

Em meio a disputa pelo comando, PROS formaliza apoio a Lula
Em meio a disputa pelo comando, PROS formaliza apoio a Lula
Foto: Ricardo Stuckert
Apoie Siga-nos no

A Executiva Nacional do PROS decidiu nesta segunda-feira 15, por unanimidade, retirar a candidatura de Pablo Marçal à Presidência e apoiar a chapa de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).

A legenda passa por uma batalha jurídica a fim de determinar o seu presidente. Na quarta-feira 10, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu, por 4 votos a 3, manter Eurípedes Júnior no comando do PROS. No plenário virtual, a Corte validou uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski.

Até 31 de julho, o comando do PROS estava nas mãos de Marcus Holanda, responsável por lançar Marçal. Naquele dia, o vice-presidente do STJ, Jorge Mussi, decidiu, em meio ao plantão, devolver o partido a Eurípedes. O dirigente logo reassumiu e fez uma reunião com Lula para declarar apoio à sua candidatura.

No dia seguinte, o ministro Antonio Carlos, relator da ação, reformou a decisão e deu o PROS de volta a Marcus Holanda. Com a decisão de Lewandowski e a chancela do plenário do TSE, o partido voltou a ser comandado por Eurípedes.

Agora, a matéria está no Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes.

A se confirmar a nova adesão, a candidatura de Lula contará com o apoio de dez partidos: PT, PCdoB, PV, PSB, Rede, PSOL, Solidariedade, Avante, Agir e PROS. Conseguirá ainda ampliar a sua fatia da propaganda eleitoral na TV e no rádio, que já é a maior desta eleição.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo