Política
Eduardo Bolsonaro critica postura ‘democrática’ de militares do governo e fala sobre ruptura
O filho do presidente Jair Bolsonaro fala em ‘começar a tomar algumas atitudes’ contra STF

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou, nesta quarta-feira 27, o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga bolsonaristas sobre fake news. O filho do presidente defendeu reagir energeticamente contra a corte. “Temos de pontuar, diagnosticar o problema e depois começar a tomar algumas atitudes”, afirmou o deputado.
A fala foi feita em uma live no canal Terça Livre, do blogueiro Allan dos Santos, um dos investigados no inquérito, Ao lado deles estavam também a deputada federal Bia Kices, também investigada no caso, o guru do governo, Olavo de Carvalho e o médico bolsonarista, Italo Marsili.
“Até entendo quem tem uma postura moderada para não chegar num momento de ruptura, de cisão ainda maior, de conflito ainda maior. Eu entendo essas pessoas que querem evitar esse momento de caos, mas falando abertamente, opinião de Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opinião de se, mas de quando isso vai ocorrer. Essas reuniões aqui que o Allan está falando de altas autoridades, até mesmo de dentro de setores políticos, a gente discute esse tipo de coisa”, afirmou.
Eduardo Bolsonaro falou claramente: a ruptura (com a democracia) não é uma questão de “se”, é uma questão de “quando”.
O cenário está sendo formado para o fechamento do STF e do Congresso Nacional.
Eu não sei mais o que dizer.pic.twitter.com/bY5eoFi65R
— Felipe Neto 🇧🇷🏴 (@felipeneto) May 28, 2020
O deputado criticou a posição ‘democrática’ dos ministros palacianos, ou seja, os generais que estão em volta do presidente Jair Bolsonaro. “Falaram que conduziriam os generais ministros debaixo de vara. Qual foi a agressão que os generais fizeram ao STF? Bem, até agora não está adiantando nada uma postura, vamos dizer assim, democrática, vamos ser eufemista”, disse. Ele afirmou também que “quando chegar ao ponto que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica ele é que será taxado como ditador”.
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