Economia

‘É o início de uma nova era’, diz FUP após a aprovação de Prates na Petrobras

A Federação dos Petroleiros defendeu a ‘retomada do papel da empresa como indutora do desenvolvimento econômico e social do País’

O senador Jean Paul Prates, indicado para comandar a Petrobras. Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Após o Conselho de Administração da Petrobras aprovar, nesta quinta-feira 26, a indicação de Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da empresa, a Federação Única dos Petroleiros se manifestou a favor da decisão.

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, afirmou que a aprovação “representa o início de uma nova era em direção ao crescimento e à retomada do papel da empresa como indutora do desenvolvimento econômico e social do País”.

Nos últimos anos, uma das principais demandas da FUP tem sido a extinção da política de Preço de Paridade de Importação, aprovada em 2016 a fim de estabelecer que a variação dos preços de combustíveis brasileiros esteja atrelada às cotações do petróleo e seus derivados nos principais mercados globais. Pelo PPI, o preço dos combustíveis brasileiros passou a sofrer influência, também, do dólar e dos custos de importação.

Após ser indicado para a presidência da Petrobras, em dezembro, Prates defendeu que a política de preços deve ser matéria do governo. Ele tem defendido que a Petrobras não faça intervenção direta nos preços.

Na última quinta-feira 19, a FUP promoveu sua primeira reunião com a Casa Civil, oportunidade na qual pediu a suspensão de processos de privatização de ativos da Petrobras.

Bacelar, que integrou o Grupo de Trabalho de Minas e Energia na transição ao lado de Prates, afirmou que a chegada do petista à presidência da companhia representa “mais uma demonstração do compromisso do governo com o povo brasileiro e a soberania nacional”.

Durante o seu mandato como senador, Prates defendeu a criação de mecanismos para diminuir os reajustes dos preços dos combustíveis. A medida foi defendida pela FUP.

A partir da saída de Caio Mário Paes de Andrade da presidência da Petrobras, a estatal passou a ser chefiada interinamente por Henrique Rittershaussen, diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção.

O próximo passo para que Prates assuma em definitivo a presidência da Petrobras será a aprovação da Assembleia Geral Ordinária da companhia, que deve ocorrer em abril.

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