Política

‘Do jeito que está não passa’, diz senador do PT sobre o ‘camarote da vacina’

A CartaCapital, Rogério Carvalho (PT-SE) revela articulação para mudar o PL que amplia caminhos para empresas comprarem vacinas

‘Do jeito que está não passa’, diz senador do PT sobre o ‘camarote da vacina’
‘Do jeito que está não passa’, diz senador do PT sobre o ‘camarote da vacina’
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou nesta sexta-feira 9 que o Senado não deve aprovar o texto atual do Projeto de Lei 948/2021, popularmente chamado de “camarote da vacina”, por ampliar os caminhos para a compra de doses de imunizantes contra a Covid-19 pelo setor privado. O PL foi avalizado pela Câmara dos Deputados na última terça-feira 6.

“Do jeito que vem da Câmara, não tem ambiente para passar no Senado. Eu ficarei bastante honrado se o Senado continuar mantendo posição de honrar a sociedade brasileira como um todo, honrar um código de interesse público que não pode ser rompido por quem tem mais dinheiro”, declarou Carvalho em entrevista ao programa Direto da Redação, transmitido pelo canal de CartaCapital no YouTube.

O senador contou que participou hoje de uma reunião com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), parlamentares e o grupo em Defesa da Vida para debater formas de alterar a proposta e contribuir para que o Plano Nacional de Imunização se torne mais eficaz.

“O presidente Pacheco propôs que a gente não permita a compra de vacinas daqueles laboratórios que estão contratados pelo governo federal antes de entregarem tudo que foi compactuado”, revelou.

Carvalho também expôs a responsabilidade do governo de Jair Bolsonaro pelo dramático cenário da pandemia no Brasil. Segundo o parlamentar, a política da gestão federal pode ser classificada como “genocida”.

“Ele fez tudo que sabia que não tinha eficácia – como o uso de ivermectina e cloroquina -, é contra lockdowns, enfrentou governadores… Ele agiu contra todas as orientações da Ciência de forma dolosa e isso o torna responsável por milhares de mortes que estamos vivenciando”, afirmou.

Assista à íntegra da entrevista:

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