Política

Desvios de conduta serão repudiados e corrigidos, diz comandante do Exército

A declaração, em cerimônia sobre o Dia do Soldado, é concedida em meio ao avanço de investigações sobre militares

O comandante do Exército, Tomás Ribeiro Paiva. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, afirmou nesta sexta-feira 25 que a Força não aceitará “desvios de conduta”. A declaração consta da Ordem do Dia, lida na cerimônia de comemoração ao Dia do Soldado, no quartel-general de Brasília.

A solenidade ocorre em meio ao avanço das investigações sobre o papel do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, em um suposto esquema de desvio de presentes oficiais recebidos pelo governo do ex-capitão.

“Esse comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta, que são repudiados e corrigidos, a exemplo do que sempre fez Caxias, o forjador do caráter militar brasileiro”, diz um trecho da Ordem do Dia.

Em 11 de agosto, um dos alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal no caso das joias foi o segundo-tenente do Exército Osmar Crivelatti, braço direito de Cid. Também entrou na mira da corporação o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ajudante de ordens de Bolsonaro.

Além disso, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, enviou um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para obter acesso aos detalhes sobre os militares que se reuniram com o hacker Walter Delgatti, em 2022, na sede da pasta.

Conforme apurou CartaCapital, a PF deve convocar o general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército, a prestar depoimento sobre as visitas de Delgatti.

Compareceram nesta sexta à cerimônia do Exército, entre outros, Múcio, Moraes e o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin.

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