Política

Coronel da reserva da Aeronáutica está entre alvos da Operação Lesa Pátria

Integrantes do PL em Minas Gerais e no Pará também estariam entre os 16 alvos de prisão preventiva na 10ª fase da Operação Lesa Pátria

Foto: Reprodução
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O tenente-coronel da reserva da Aeronáutica, Euro Brasílico Vieira Magalhães, é um dos alvos da 10ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta terça-feira 18 pela Polícia Federal. O militar estava presente no quartel do Exército em Brasília, de onde alimentava um canal no Youtube com incitações aos golpistas. Ele foi preso no Rio de Janeiro. A informação é do site G1.

O militar é um dos 16 alvos dos mandados de prisão preventiva decretados pelo Supremo Tribunal Federal. São cumpridos, segundo a PF, mandados em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Além das prisões, a PF cumpre 22 mandados de busca e apreensão.

Além de Vieira Magalhães, já teriam sido presos nesta terça-feira o diretor do PL em Monte Azul (MG), Sílvio de Melo Rocha, e a candidata a deputada federal pelo PL-MG na última eleição, Aline Leal Bastos Morais de Barros. Ainda em Minas, Dalila Gonçalves de Carvalho, Sara Sany Silva e Pinto, Marco Túlio Rios Carvalho e Marco Alexandre de Araújo estariam entre os alvos. As identidades foram reveladas pelo site G1 e pela TV Globo, mas ainda não foram confirmadas pela PF.

Também segundo o portal, a professora Claudebir Beatriz Da Silva Campos já teria sido presa no Pará pela Polícia Federal a pedido do STF. Na última eleição, ela também foi candidata a deputada estadual pelo PL.

Assim como nas 9 fases anteriores, a PF informou que “os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”.

A 10ª fase da Lesa Pátria ocorre no mesmo dia em que o STF iniciou o julgamento de 100 denunciados pela Procuradoria-Geral da República por executar ou incitar os atos golpistas de 8 de Janeiro. No plenário virtual, o primeiro voto foi de Alexandre de Moraes, relator do caso. O ministro votou para tornar réus os 100 denunciados.

Essa é a primeira leva de casos relacionados ao 8 de Janeiro que está sendo analisada pela Corte. Ao todo, a PGR já denunciou 1.390 pessoas por atos antidemocráticos, sendo 239 no núcleo dos executores, 1.150 no núcleo dos incitadores e uma pessoa no núcleo que investiga suposta omissão de agentes públicos.

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